O décimo segundo mês do ano começa com uma importante chamada à responsabilidade coletiva: o Dezembro Vermelho, campanha nacional de conscientização e enfrentamento ao HIV e à AIDS. Esta é uma causa que atravessa não apenas a área da saúde, mas também aspectos emocionais, sociais e familiares. Muitas histórias de amor, despedida e luta fazem parte dessa realidade — e por isso, acolher vidas também é acolher essa conversa. A Pax Centrominas reforça seu compromisso com o respeito, a dignidade e o apoio às famílias afetadas direta ou indiretamente pelo vírus.
Quando o mundo se deparou com os primeiros casos de HIV, na década de 1980, o impacto social foi marcado por medo, desconhecimento e estigmas que ainda persistem. Apesar de os tratamentos atuais permitirem qualidade de vida plena, milhares de pessoas ainda convivem com o preconceito e a desinformação, e muitas famílias sofreram perdas que deixaram marcas profundas.
Por isso, falar sobre HIV é essencial. A prevenção e o acesso aos testes e tratamentos continuam sendo ferramentas fundamentais. O Dezembro Vermelho destaca:
A importância do uso de preservativos
Testagem regular
Acesso à profilaxia (PrEP e PEP)
Acompanhamento médico contínuo
Informação livre de estigmas e julgamentos
Para além dos aspectos biológicos, há também um contexto emocional muito forte. Famílias que perderam entes queridos em decorrência da doença carregam memórias que, muitas vezes, foram silenciadas pela discriminação. A Pax Centrominas acredita que o luto não deve ser agravado pelo preconceito. Toda despedida merece respeito, sensibilidade e humanização.
A cerimônia de despedida, quando necessária, torna-se um ato de amor e de reconhecimento da história daquela vida. Cada trajetória tem valor, e cada pessoa merece ter suas memórias preservadas com dignidade.
Conclusão
O Dezembro Vermelho é um lembrete de que a vida é um direito e que a informação é um ato de cuidado coletivo. Ao acolher histórias, também combatemos preconceitos. A Pax Centrominas reafirma seu compromisso com o respeito humano em todas as etapas da existência, garantindo acolhimento sensível às famílias que enfrentam o luto e preservando a dignidade de todas as vidas.
Que este mês seja marcado por empatia, diálogo e consciência. Quando cuidamos uns dos outros, fortalecemos a esperança.


